
Já se foi o disco voador…digo o mês de agosto. E com ele o mês do cachorro louco, das zicas e das coisas erradas e do desgostos. Será?
Não sei…sei apenas que tudo que acontece em nossas vidas é o que precisa acontecer. Parafraseando o Dr. Edward Bach, criador dos florais de Bach, a doença, mesmo que cruel, ou aparentemente, nos ensina o que precisamos saber.
Este fato não é uma punição, mas sim nos proporciona reestabelecer a harmonia e o equilíbrio entro nossa personalidade e nossa alma. Há esperança, pois estamos vivos para aprender.
Então, as doenças e os acontecimentos negativos e os desgostos de agosto são algo positivo? Não vou romantizar e ser Polyana. Nem enaltecer a Síndrome de Polyana.
Não… quero trazer um olhar oposto. O olhar do Dr. Bach. Ele disse que “A cura da doença pode ser encontrada descobrindo o errado dentro de nós e erradicando esta falha pelo desenvolvimento pleno da virtude oposta”.
Se tudo que acontece é o que precisa acontecer, o que eu posso aprender?
De uma certa forma, tudo é espelho, e o meu exterior é reflexo do meu interior. Então, caro leitor, o que você está refletindo? O que você está colocando diante do espelho da vida?
Não… não há culpados neste reflexo e nem nesta reflexão. Não gosto de usar essa palavra no meu vocabulário. Mas sim qual a minha responsabilidade ou co-responsabilidade no que está acontecendo?
Então voltando ao Dr. Bach. A doença nos ensina o que precisamos aprender. O mesmo acontece com os fatos e os acontecimentos. Uma briga conjugal, um desentendimento no trabalho, um gasto financeiro exagerado, um desequilíbrio emocional, tudo isso tem uma parcela sua de co-responsabilidade.
Não sai a caça às bruxas internas e se vitimizando.
Pelo contrário, reflita com carinho e atenção. O que causou a briga conjugal? Qual motivo do desentendimento no trabalho, o que me vez gastar mais do que podia e o que está tirando minha paz de espírito e me deixando abalado emocionalmente?
Ao fazer isso, perceberá qual tempero você quer dar a agosto, de forma a Tempere-A-gosto. Algumas dessas reflexões podem gerar dor, tristeza, desconforto e incômodo. Se permita sentir. Se permita vivenciar essas emoções. E, se for o caso, sinta o luto.
Agosto não é o mês do desgosto. Agosto é mais um mês. O tempero que você dá que o torna amargo ou doce. Insosso ou salgado. Alegre ou triste.
Os fatos e os acontecimentos estão ai, e vão se repetir agora em setembro e em novembro e por ai vai. Como você quer temperar esses meses? Alegre ou triste, bom ou ruim, paz ou guerra são palavras que usamos para classificar os messes.
Tempere A-gosto sua vida!
Reflitam e compartilhe comigo seus pensamentos.
Saudações Positivas!
Saulo Kasakevitch e Luna